O médico atua no Centro Integrado de Oncologia da Instituição e recebe em seu consultório muitos casos de câncer de próstata. Número bem menor do que consta as estimativas oficiais de crescimento da doença: 68.000 novos casos em 2018. Um dos fatores ainda apontados para esta triste previsão é o preconceito : “Infelizmente ainda existe muito preconceito com o toque retal, que nada mais é que um exame físico que é realizado de forma bastante rápida no consultório.

Este procedimento é uma das razões que ainda impedem os homens de procurar ajuda. Campanhas como o Novembro Azul tem como objetivo conscientizar estes homens da importância da realização dos exames de rotina”, alerta Dr. Rodrigo Donaduzzi. Complementando as consequências desse preconceito, ele revela uma estatística alarmante:” Muitos pacientes chegam ao consultório em uma fase já tardia da doença, estima-se que pelo menos metade dos homens nunca foi ao urologista”.

Segundo o especialista, com o tratamento adequado, centenas de homens com câncer de próstata tem a doença totalmente controlada. O problema está em conseguir este atendimento pelo SUS. “Os exames que possibilitam o diagnóstico precoce (toque retal e PSA) poderiam ser realizados em unidades primárias de saúde. Mas, infelizmente, nem toda população masculina tem acesso a estas unidades e, quando tem, muitas vezes não encontra profissionais treinados para o diagnóstico.

Em pacientes que já tem o diagnóstico, o principal problema ainda é a falta de recursos para custear exames, cirurgias além de outras formas de tratamento”, explica Dr Rodrigo Donaduzzi. É aí que entra a importância da ajuda através do PRONON – Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica – que permite a destinação de parte do Imposto de Renda, de pessoas físicas e jurídicas para projetos de assistência à pacientes com câncer. “ Com certeza as ações do PRONON são fundamentais, uma vez que possibilitam os recursos necessários para equipar da melhor maneira possível as instituições que tratam doenças complexas como o câncer. Sem ações como estas, muitos pacientes ficariam sem ter acesso as melhores formas de tratar a doença”, relata o urologista.

Dr. Rodrigo lembra que os homens devem fazer os exames preventivos regularmente a partir dos 45 anos de idade, principalmente os de origem negra, que tem maior chance de desenvolver a doença. “Infelizmente também há muitos homens homossexuais que deixam de fazer os exames de rotina, mas é importante deixar claro que o risco do câncer é igual independente da orientação sexual”. O médico vai além: “Existem alguns fatores de risco conhecidos como alguém na família que já tenha tido a doença. Sabe-se também que obesidade está associado aos casos mais graves”.

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